Aluga-se um sentido... para essa lua crescente, ao menos isso, um lugar, para o corpo mover-se lá dentro e depois o que... fazer o que?
foto Kuaray na cena João Andreazzi
7 comentários:
Amar, amar, amar, ir ao mar, amar, sem amargurar, amar, amar...
Ela venho como um dia que nasce, cresce e morre. No final meu sorriso ficou no ar sem sua presença.
Sorrio! E em meu riso a dúvida:
'Será melhor o meu sorriso amarelo ou mais me vale um sorriso banguelo?'
Na dúvida, apenas sorrio!
o corpo humano que procuro é tão antigo em mim que dele já me esqueci. eu quereria morar naquele ombro, naquela canção, naquele colo, naquele escuro - que de distância em distância pressinto. o mínimo sol de minhas noites é uma fogueira no descampado. essa incandescência desponta de dentro do choro um riso de saudade - um vivido já esquecido, mas que ainda no corpo grita todo dia todo dia todo dia
Se a gente desmembra, ou melhor, se a gente olha com olhos de poética para o conceito de "sentido", vamos ver que ele é muito mais pensado, construído, que sentido, propriamente. Assim, se é a partir do sentido - desse, de que dotamos as coisas - que partimos par o movimento... Só nos resta então partir do movimento para o sentir. Só assim o "sentido" fará sentido, na vida de quem faz, na vida de quem experencia.
Hoje o meu texto tem outra qualidade, hehee ;)
primeiro o ouvido no coração
depois os vasos comunicantes enrijecem uma cara coroda
e quer sumir........
Já. Quando dividi meus sonhos com o amado... Ele me arrancou o sorriso com sua traição, mais cedo. Mais tarde me arrancou uma nova tentativa de sorriso com um tapa bem dado na cara mesmo, daqueles que ardem na pele e no peito.
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